sábado, 6 de novembro de 2010

Hungria - Budapeste - 2º dia

2.10.2010

Iniciámos o dia como normalmente fazemos no primeiro dia em que exploramos uma cidade nova: a pé. O nosso hotel era em Peste e por aí começámos.

Sinagoga

Visitámos a sinagoga, de seguida fomos conhecer o Museu Nacional Húngaro (Magyar Nemzeti Múseum) com uma excelente exposição sobre a I e II Guerras Mundiais e passámos pelo mercado central (Nagy vásárcsarnok) onde fizemos umas compras e fomos surpreendidos por uma vendedora a interagir connosco num português básico. E esta hem?


Museu Nacional Húngaro


Mercado Central


Mercado Central


Seguimos pela Váci, rua de grande movimento e onde os restaurantes abundam. Apesar do frio de rachar - para mim era o correspondente ao frio de Janeiro - nenhum dispensava a bela da esplanada, que, espante-se!, estavam repletas de gente. E quem somos nós para contrariar? Lá nos sentámos numa esplanada para almoçar. Brrrr!




Pedi umas pernas de frango e apareceu-me isto que aqui se vê. Como certamente todos saberão, uma pessoa ou é apreciadora de perna ou de peito. Não há nada a fazer. Felizmente faço parelha com um amante de peito enquanto eu sou a louca pelas pernas. Olhem só a nossa sorte! Ora, o nosso empregado parecia desconhecer este conceito pois quando vejo um prato que definitivamente não trazia qualquer tipo de perna, pergunto-lhe onde paravam as ditas, ao que ele responde, que tinham acabado, mas como o peito é bem melhor que a perna não achou importante consultar-me sobre a alteração ao meu menu. Ora toma que é para eu aprender a não ser esquisita.

Castelo Palácio Real

Daqui partimos para Buda, atravessámos o Danúbio, subimos o funicular até ao palácio real e passámos no "Halászbástya".

Funicular


Halászbástya


Parlamento Húngaro

Terminámos a tarde a comer o famoso apfel strudel no café Ruszwurm, simplesmente de babar.




Fomos descendo a encosta de novo até ao rio, passámos na Ilha Margarida e voltámos para Peste. Espreitámos por fora o lindo parlamento húngaro e metemo-nos no metro de volta para a nossa zona onde se encontra também a estação de comboios "Keleti pályaudvar". Aqui comprámos dois bilhetes para Bratislava onde planeávamos ir no dia seguinte.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Hungria - Budapeste - 1º dia

1.10.2010

Conforme prometido venho dar um "cheirinho" desta viagem a Budapeste e Bratislava.
Começou antes de começar com uma reclamação para a Tagus. O site dizia um valor que aceitámos, pagámos nesse momento e depois de alguns dias recebemos um e-mail a informar-nos que a viagem entretanto acresceu 170,00€. Não me quero alongar muito nesta questão para não vos maçar mas basicamente demoraram a processar a compra do voo que entretanto aumentou e queriam imputar-nos esse ónus. Querias! Foram muitos e-mails e telefonemas para a Tagus mas felizmente lá assumiram.

Aterrámos no aeroporto de Budapeste e apanhámos o autocarro 200 até à linha azul do metro. Encontrava-me calmamente sentada na carruagem a explorar com a vista as poucas pessoas que ali se encontravam bem como mais uma carruagem de metro que agora conhecia, quando ao aproximar-nos de uma das paragens começo a ouvir palmas e gritos. Alguém faz anos? Num ápice as carruagens vazias ficaram cheias de adeptos do clube de futebol "Ferencvarós" eufóricos com uma vitória no campeonato. Ele era gritos, cantoria, saltos, tudo em uníssono e muito bem sincronizado.

Como se já não bastasse a dificuldade em que nos encontrávamos a tentar identificar as paragens de metro devido àquela língua que não lembra a ninguém, com consoantes atrás de consoantes, assim que entra aquela gente toda foi o fim da picada. Não se conseguia ver em que paragem estávamos e acabámos por acertar na saída um bocado a "olhómetro".

Finalmente chegámos ao hotel, para lá de horas decentes para jantar e portanto cheios de fome, e fomos informados que já não tinham quartos disponíveis dentro da categoria reservada por nós. Ora, como até somos gente bafejada pela sorte, a consequência foi fazerem-nos um upgrade para uma suite enorme com uma vista maravilhosa. Às vezes chegar a horas tardias ao nosso destino até tem as suas vantagens.



Ainda que emocionalmente compensados com a chegada tardia, a fome, essa, aumentava. Lá seguimos para um restaurante com música ao vivo, onde comemos um belo goulash regado por um vinho também ele muito bom.