8 Junho 2010
Partimos da cidade de São Tomé num jipe que alugámos com motorista, o Leopoldino, para explorar um pouco a zona norte da ilha.
Visitámos algumas roças e o litoral oeste onde conhecemos a Roça Agostinho Neto, a praia das conchas, a lagoa azul, a cidade de Neves, a Roça Ponta Figo, a Roça Diogo Vaz, Sta. Catarina, a Roça Monte Café e a Cascata de S. Nicolau.
Visitámos algumas roças e o litoral oeste onde conhecemos a Roça Agostinho Neto, a praia das conchas, a lagoa azul, a cidade de Neves, a Roça Ponta Figo, a Roça Diogo Vaz, Sta. Catarina, a Roça Monte Café e a Cascata de S. Nicolau.
A Roça Agostinho Neto foi a maior e mais bem cuidada das que visitámos. O complexo inclui um hospital próprio, agora jogado ao abandono, e que já foi o segundo maior do país. As divisões que outrora serviam de gabinetes médicos são agora ocupadas por famílias.
A praia das conchas, uma das mais referenciadas praias de S. Tomé, serve aqui de repasto. Pudemos ainda observar um placard a anunciar a construção de um empreendimento turístico justamente sobranceiro a esta praia.
Durante o dia não pudemos deixar de reparar que, por todo o lado se lavava roupa e se a estendia ao sol sobre qualquer arbusto, rocha ou mesmo sobre o chão empoeirado. Ao passarmos nesta ribeira pudemos observar o dia de lavar roupa em larga escala.
Restaurante Santola, em Neves
Vínhamos com indicação que a santola em Neves era uma paragem obrigatória e fomos lá almoçar. Quando o Leopoldino pára o jipe, olho em volta e me vejo entre barracas no meio do nada, nem queria acreditar. Encaminha-nos para aquilo que a seu ver é um restaurante de referência e que eu nem sei bem como pôr em palavras.
Soube mais tarde que há quem se recuse a aqui entrar quando chega.
Confesso que não fiquei entusiasmada com a perspectiva de comer naquele lugar mas lá fomos nós cheios de coragem e espírito aventureiro, que gostamos de acreditar ter em abundância.
Soube mais tarde que há quem se recuse a aqui entrar quando chega.
Confesso que não fiquei entusiasmada com a perspectiva de comer naquele lugar mas lá fomos nós cheios de coragem e espírito aventureiro, que gostamos de acreditar ter em abundância.
Curiosamente havia lavatórios espalhados pelo restaurante, claro que lavei as mãos antes, mais do que uma vez durante e depois do almoço, não vá o diabo tecê-las.
Mal nos sentamos, chega a empregada que pergunta quantos quilos de santola pretendíamos, o que nos deixou a olhar uns para os outros. "Sei lá quantos quilos" pensamos todos. Lá vieram 3 santolas para nós os 3 e pagámos menos de 11€. Era boa, fresca e acompanhada da cerveja nacional “Rosema”, esta não tão fresca como seria de desejar e acompanhada de algumas moscas mas valeu a pena.
De volta à cidade de S. Tomé decidimos dar uma volta e encontrámos este "Café & Companhia". Um perfeito oásis.
Terminámos este longo dia no restaurante "O Pirata", na minha opinião o melhor de todos a que fomos. O espaço, o serviço, a comida, o ambiente, tudo nota máxima.
Só posso agradecer pela descrição...assim quando lá for já estou preparada para as "santolas" ;) as fotografias estão excelentes!
ResponderEliminarO problema é precisamente a expectativa com que uma pessoa vai. Dizem-nos que a Santola em Neves é do melhor e quando vejo aquilo cai-me o queixo!!! Claro que se uma pessoa já sabe ao que vai até aprecia a coisa de outra forma.
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