terça-feira, 27 de julho de 2010

São Tomé e Príncipe - 8º dia e considerações finais

11 Junho 2010

Vista da Ilha de São Tomé

Acordámos às 4h00 e ainda meio estremunhados seguimos para o aeroporto.
Lá me aguardava o miúdo do primeiro dia a quem acabei por comprar uns colares. Em mais nenhum lado do mundo vi este tipo de abordagens mas de facto funciona. Bom, funciona porque estamos numa ilha, porque há 3 voos por semana em todo o país e por conseguinte há mais vendedores que turistas...
Finalmente seguimos viagem, depois de 45 minutos de espera no check-in com 3 pessoas à nossa frente e de outros tantos numa fila para a porta de embarque que se revelou totalmente inútil pois, assim que abriram as portas, todas as pessoas que estavam sentadas saltam para a nossa frente!
Como já disse aqui algumas vezes, o tempo em STP é relativo e nós até nos adaptamos, mas quando uma pessoa chega ao aeroporto já começa a dessintonizar. Erro, claro!


Informação útil e alguns conselhos:

Cambio - 1,00€ = 24.500 Dobras (o câmbio é fixo e este é o valor para 2010);
Multibanco - Não existe no país, portanto convém ir prevenido;
Profilaxia da Malária - Estudar bem a problemática. Nós optámos por não fazer. Levar repelente (obrigatório!);
Comida a não perder - Fruta pão, matabala pala-pala, os vários tipos de banana frita, peixe que é sempre fresco variado e delicioso...
Restaurantes - Os Piratas, Os Bigodes, Filomar, All Garve (Em S. Tomé), Santola (em Neves);
Cafés - Passante, Café & Companhia;
Obrigatório - Ilhéu das Rolas, visita às roças, passear a pé pela cidade de S. Tomé.

BOA VIAGEM!!!

domingo, 25 de julho de 2010

São Tomé e Príncipe - 7º dia

10 Junho 2010

Farmácia na cidade de S. Tomé


Fomos de táxi até ao centro da cidade onde andei à procura que nem uma louca por tecidos africanos. Não encontrei nada que gostasse e bem que palmeei aquelas ruas e mercados. Finalmente conseguimos comprar lembranças para as mães e almoçámos no restaurante “Allgarve”. Já se chamou Al Garbe mas tiveram a ideia maravilhosa de mudar de nome... para isto.


Restaurante Allgarve

Estivemos duas horas naquele restaurante embora, para além de nós, estivesse apenas mais uma pessoa a comer. O tempo aqui tem outro significado. Para nos servirem foi exasperante mas temos de ser nós a entrar no ritmo senão estamos mal. Se aquilo enche o coitado do rapaz tem uma úlcera nervosa, ou então temos nós…
Tenho no entanto a dizer que o almoço estava óptimo, como aliás por todo o lado onde comemos.

À porta do mercado

O Pedro fixou-se numa t-shirt de S. Tomé que não encontrávamos por nada no numero dele. Até que resolveu comprar no numero existente na esperança de lá caber. Claro que quando chegou ao hotel e experimentou ficava-lhe justa que nem a uma bailarina. Só visto!

Voltámos a pé para o hotel em jeito de passeio...

Ao aproximar-nos do nosso hotel cruzámo-nos com 3 crianças que estavam a acartar madeira e roupa a quem tirei algumas fotos. O Pedro foi buscar ao quarto uns brinquedos que tínhamos levado para oferecer. É indescritível a reacção daquelas crianças ao verem os brinquedos. Felicidade pura. Um momento único!



O jantar foi de novo no Pirata pois achámos que valeria a pena repetir. Estamos a falar de um restaurante em cima da praia com vista para um navio enorme naufragado para o qual o dono do restaurante teve o cuidado de lançar um foco de luz que o ilumina à noite. O local é acolhedor com decoração africana e serviço de qualidade.
Entretanto como não tinha conseguido o tecido que queria na cidade, convenci o Pedro a pedir ao empregado que nos vendesse uma das toalhas, lindas, que eles tinham nas mesas.
Conversa puxa conversa, mete-se o pai do dono do restaurante que me oferece uma das toalha e conversa um pouco connosco. Reformado da CGD e muito simpático.
Voltámos para o hotel, preparados para dormir apenas 4 horas e partir para Lisboa bem cedo.

sábado, 17 de julho de 2010

São Tomé e Príncipe - 6º dia

9 Junho 2010

Baía Ana Chaves

Fortaleza de S. Sebastião

Estátuas de Pêro Escobar, João de Santarém e João de Paiva
- navegadores portugueses


Saímos do Omali Lodge a pé. Percorremos a praia do lagarto, a baía Ana Chaves, onde é o centro da cidade, passámos pelo porto, fortaleza de S. Sebastião, embaixada de Portugal e parámos no hotel Miramar para almoçar. Apesar do calor que se fazia sentir as nuvens iam-nos protegendo do sol. A brincar a brincar quando nos sentámos para almoçar tínhamos acabado de percorrer mais de 6km a pé.


Manutenção na piscina do Hotel Miramar
- sem comentários

Pedimos espetadas de peixe, que após quase uma hora de espera, vinham em versão mais que reduzida e reclamámos da quantidade. Fiquei em pânico só de pensar em esperar mais uma hora. Curiosamente em menos de um minuto tínhamos o resto do nosso almoço. Provavelmente se não tivéssemos reclamado as outras espetadas teriam um fim já bem delineado.

Palácio da Justiça

Depois de almoço voltámos para o centro e visitámos a cidade de S. Tomé.

Catedral e ribeira



Mercado de S. Tomé



Aglomeração de táxis à porta do mercado

Fomos de táxi para o hotel, seguido de um pouco de piscina e jantámos do outro lado na nossa baía, no restaurante “Bigodes”. Comemos mais uma vez peixe bem fresquinho, eu comi barracuda e o Pedro peixe azeite. Ambos uma delícia!

Piscina do Omali Lodge

terça-feira, 6 de julho de 2010

São Tomé e Príncipe - 5º dia

8 Junho 2010

Roça Agostinho Neto

Partimos da cidade de São Tomé num jipe que alugámos com motorista, o Leopoldino, para explorar um pouco a zona norte da ilha.
Visitámos algumas roças e o litoral oeste onde conhecemos a Roça Agostinho Neto, a praia das conchas, a lagoa azul, a cidade de Neves, a Roça Ponta Figo, a Roça Diogo Vaz, Sta. Catarina, a Roça Monte Café e a Cascata de S. Nicolau.

Hospital da Roça Agostinho Neto

A Roça Agostinho Neto foi a maior e mais bem cuidada das que visitámos. O complexo inclui um hospital próprio, agora jogado ao abandono, e que já foi o segundo maior do país. As divisões que outrora serviam de gabinetes médicos são agora ocupadas por famílias.

Meninos na Roça Agostinho Neto

Praia das Conchas

A praia das conchas, uma das mais referenciadas praias de S. Tomé, serve aqui de repasto. Pudemos ainda observar um placard a anunciar a construção de um empreendimento turístico justamente sobranceiro a esta praia.

Lagoa Azul

Cidade de Neves


Durante o dia não pudemos deixar de reparar que, por todo o lado se lavava roupa e se a estendia ao sol sobre qualquer arbusto, rocha ou mesmo sobre o chão empoeirado. Ao passarmos nesta ribeira pudemos observar o dia de lavar roupa em larga escala.

Roça Ponta Figo

Roça Diogo Vaz



Peixe a secar ao sol

Restaurante Santola, em Neves

Vínhamos com indicação que a santola em Neves era uma paragem obrigatória e fomos lá almoçar. Quando o Leopoldino pára o jipe, olho em volta e me vejo entre barracas no meio do nada, nem queria acreditar. Encaminha-nos para aquilo que a seu ver é um restaurante de referência e que eu nem sei bem como pôr em palavras.
Soube mais tarde que há quem se recuse a aqui entrar quando chega.
Confesso que não fiquei entusiasmada com a perspectiva de comer naquele lugar mas lá fomos nós cheios de coragem e espírito aventureiro, que gostamos de acreditar ter em abundância.

Restaurante Santola, em Neves

Curiosamente havia lavatórios espalhados pelo restaurante, claro que lavei as mãos antes, mais do que uma vez durante e depois do almoço, não vá o diabo tecê-las.

Mal nos sentamos, chega a empregada que pergunta quantos quilos de santola pretendíamos, o que nos deixou a olhar uns para os outros. "Sei lá quantos quilos" pensamos todos. Lá vieram 3 santolas para nós os 3 e pagámos menos de 11€. Era boa, fresca e acompanhada da cerveja nacional “Rosema”, esta não tão fresca como seria de desejar e acompanhada de algumas moscas mas valeu a pena.

Roça Monte Café

Meninos na Roça Monte Café

Cascata de São Nicolau

Café & Companhia

De volta à cidade de S. Tomé decidimos dar uma volta e encontrámos este "Café & Companhia". Um perfeito oásis.

Café & Companhia

Café & Companhia

Navio encalhado à frente do Restaurante "O Pirata"

Terminámos este longo dia no restaurante "O Pirata", na minha opinião o melhor de todos a que fomos. O espaço, o serviço, a comida, o ambiente, tudo nota máxima.