sexta-feira, 21 de junho de 2013

Cuba - 6º dia - Cayo Largo

30.07.2011


Acordámos era ainda noite cerrada, descemos para o lobby do hotel e aguardámos pelo transfer que nos nos iria levar para o aeroporto de onde seguiríamos para Cayo Largo. Tanto esperámos que desesperámos.
Ao fim de meia hora começámos a telefonar para a agência, mas claro, atender está quieto.
Ora, àquelas horas da madrugada, com o sol ainda para lá do horizonte, um lobby sem vivalma, uma total ausência de informação e após uma hora de espera já começávamos a temer pelo pior dos cenários. Será que se esqueceram de nós? Será que fomos aldrabados? Será que vamos perder o voo?
Só passado mais de uma hora, sim, uma hora, depois do combinado, chega um motorista alegre e contente, como se de nada se tratasse. Nem vou começar a descrever o relambório que levou do Pedro.

Felizmente, lá seguimos para o mini-aeroporto e apanhamos o voo da Aerogaviota com o romper do dia. Serviram-nos uns rebuçados a bordo e passados 20 minutos estávamos a aterrar em Cayo Largo.




A primeira paragem foi o Centro de Resgate de Tartarugas. Aqui, os ovos das tartarugas são resgatados da praia, onde têm pouca probabilidade de vingar, e são colocados em incubadoras, que na realidade não passam de buracos escavados na areia mas devidamente controlados.
Os ovos têm de ser escrupulosamente colocados na posição em que se encontram em cima, ou seja, com a parte branca opaca para cima. Caso contrário as tartarugas podem nascer com deficiência ou mesmo não nascer.
Estes que aqui se vêm foram colocados pelo Pedro e por mim. Onde andarão os pequenotes a esta hora?



Cada buraco é cuidadosamente tapado e identificado com uma placa a descrever o dia em que lá foram colocados e o dia em que se prevê que nasçam.
Assim que os ovos eclodem, o pequeno monte que se vê por trás da placa, abate-se e denuncia que as tartarugas irão emergir a qualquer momento.
Nessa altura é colocada uma rede em volta do local para que elas não dispersem ao irromper da areia.


Assim que todas as tartarugas sobem, são colocadas em tanques, sendo que algumas aqui ficam por toda a vida e outras são devolvidas ao mar na esperança que sobrevivam e completem o seu ciclo de vida.


O resto da manhã foi passado num barco cuja primeira paragem foi a ilha das iguanas. Eram aos magotes e totalmente habituadas aos imensos turistas que ali são levados.



Enquanto a nossa magnifica lagosta estava a ser preparada parámos aqui para um memorável mergulho. Só mesmo nas caraíbas encontram-se água e areia assim...



Há 9 meses que não bebo uma cerveja. Quantas saudades...

A tarde foi passada na praia e ao final do dia apanhámos voo de volta para Havana. Cayo Largo é imperdível!

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